Cansada de ser usada, revoltada com alguns aspectos da cultura local e tomada pela ira, Adosinda extrapola os próprios limites, briga, mente e se deixa consumir pelos sentimentos mais intensos e violentos que podem acudir a natureza humana. Em uma das cenas mais fortes, a protagonista, com um imaginário patriarcal e machista, ao mesmo tempo que é vítima, também é autora, reproduzindo comportamentos que a própria condena com tanta veemência. Em uma atmosfera rodeada de fuxico, intrigas e desilusões, as personagens tornam-se fortes, sobreviventes do caos que é viver entre humanos.