Na historiografia da imprensa brasileira a revista Realidade é considerada um marco em termos de ousadia na linguagem e na abordagem temática. Este livro se concentra no auge da publicação, entre abril de 1966 e dezembro de 1968. A obra busca compreender a revista por meio dos fatores que compuseram sua política editorial. O caráter revolucionário da revista Realidade é atribuído a uma conjunção de fatores, notadamente, o contexto social e histórico, a sinergia da equipe de redação e a formação intelectual dos jornalistas envolvidos no processo de produção, especialmente nos seus anos iniciais.