Eis o Livro Diário, onde há o dia a dia do autor, suas particularidades e reflexões que perpassam os acontecimentos do seu cotidiano.O que falar dessa escrita que muitas vezes apare-ce inverossímil para o leitor, mas que na vivência de João Rosa de Castro aparece com sentidos?Ao leitor não cabe a decifração dos enigmas nem o seu entendimento, mas usufruir das palavras da inti-midade do escritor que nos leva às várias situações vi-vidas por ele e que desejou compartilhá-las. Como a escrita em que revela ser a melhor hora, o melhor dia, o melhor mês e o melhor ano da sua vida ou quando dis-cute a questão das drogas baseado na discussão que Maria Rita Kehl protagonizou no Café Filosófico, ou a confissão de que não sabe consolar quando o assunto é morte, ao saber da morte do cão de sua musa de Janu-ário.Por fim, adentrar neste livro é permitir-se abrir às percepções, reflexões do seu autor e usufruir de suas palavras.