Para exteriorizar este livro, eu me inspirei no filme Duplex. Trata-se de uma comédia maravilhosa, na qual um jovem casal, em busca de paz e de tranquilidade, almeja comprar um apartamento. Só havia um pequeno impeditivo: no andar de cima, residia uma inquilina, mas, ao conhecê-la, o casal percebeu que se tratava de uma velhinha muito doente e debilitada.Digamos que a velhinha representa alguns dos paradigmas (conjunto de hábitos) que dificultam a cachaça de tornar-se protagonista.Quem já assistiu, com certeza, desopilou seu fígado com muitas gargalhadas e sabe o que lhe reservam as páginas a seguir. Quem ainda não assistiu, junte-se a nós, sintonizando: Cachaça! Paradigmas e Preconceitos!O objetivo deste livro é um convite à reflexão. Nele, compartilho minha experiência de nove anos em um balcão de bar, em contato direto com milhares de clientes, porque, antes de um cliente ser cliente, ele é uma pessoa, e nós, seres humanos, temos sentimentos e hábitos.Vou ensinar, passo a passo, uma das melhores receitas de bebidas mistas com alguns dos sabores de maior aceitação, entre eles: cravo e canela.Divulgarei, também, uma das mais recentes pesquisas de rua que fiz sobre caipirinha, com pessoas da faixa etária de 18 a 31 anos, das mais diversas raças e etnias. E, juntamente às informações coletadas em pesquisas anteriores, comparadas à resistência de aquisição de novos rótulos, são depreendidos costumes que precisam ser mudados para que a nossa aguardente deixe de ser vista como antagonista.Além disso, para quem sonha em ter uma marca própria de bebidas, vou compartilhar minha experiência de ter criado diversos rótulos. Esteja certo que, após a leitura deste livro, você terá informações objetivas, incluindo preços reais para não perder dinheiro.Francine de Oliveira Santos