Regina Célia de Carvalho Martins
Qual a participação do poder público para além do processo legislativo na condução e gestão de planejamentos urbanos flexÃveis e integrativos, com polÃticas públicas e regulação atentas à s constantes atualizações tecnológicas, considerando a necessidade de equilibrar os interesses público-privados, para o desenvolvimento das smart cities brasileiras tendo como foco a eficiência de sua mobilidade urbana? O recorte temporal do livro se faz no governo de Juscelino Kubitschek, no qual se destacou a polÃtica desenvolvimentista com opção de mobilidade urbana rodoviarista. O avanço estrutural e legal da mobilidade urbana brasileira até o advento da Lei da PolÃtica Nacional de Mobilidade Urbana e para após este marco legal reflete o desenvolvimento experimentado em modais de transportes e seus sistemas, permeados pela evolução da tecnologia, disruptiva ou não, que impulsionou mudanças do setor. No destaque do caminho das cidades em seu desenvolvimento urbano para smart cities, a mobilidade urbana é apresentada como fator que impactou a urbanização brasileira, salientando-se que neste percurso, ela alçou o status de direito à cidade, desempenhando seu papel de meio a permear o acesso aos demais direitos que a cidade deve proporcionar, estando diretamente relacionada ao desenvolvimento socioeconômico das smart cities. Evidencia-se o atual estágio em tecnologias on demand o Maas Mobilidade como Serviço, o qual apresenta atualmente as melhores soluções em eficiência em mobilidade urbana, oferecendo novas possibilidades de conexões e compartilhamento porta-a-porta. Diante do progresso tecnológico já alcançado e do arcabouço legislativo vigente, a argumentação se desenvolve para reforçar a necessidade de polÃticas públicas participativas em desenvolvimento de mobilidade urbana para as smart cities brasileiras, capazes de absorver os avanços tecnológicos que reflitam mais eficiência no tema, representando oportunidade de desenvolvimento socioeconômico para as cidades e o paÃs. 10